“Fábrica de asfalto” – deu uma cara nova à cidade
Quase ninguém sabia onde ficava. Ao lado, no canto da Pedreira. Era um turbilhão. Uma cidade inteira para pavimentar.
Muitas pedras no caminho. Erosões. Contenções. Falta de orçamento.
Uniformizada pela cor do piche ficava na dela. Tanques, caminhões e mãos. Trabalhava em silêncio após as explosões na rocha. Cada trecho asfaltado, uma comemoração.
Tantas vidas e horas dedicadas ao futuro. Ao agora.
O tempo, a tecnologia, o avanço aposentaram suas máquinas. Desaparecidas? Tão bom seria tê-las como símbolos, lembranças, histórias.
Seu terreno agora gerencia outras funções. Atende outros sonhos.
Mas cada metro, cada esquina da cidade guarda um pouquinho daquela história. Daquelas máquinas. Daqueles homens.
Autor: Donizeti Donha
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